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Entenda o que é ESG e como encontrar parceiros para a implementação de projetos
Published 04/19/2022 by Global Communities
E, no decorrer destas duas últimas décadas, a agenda das empresas tem sido guiada, cada vez mais, por estes três pilares básicos.
Existem diversos motivos para que o ESG tenha alçado voo e ganhado popularidade. Muitos destes fatores estão ligados às transformações vividas globalmente pela sociedade. Já outros estão ligados às razões econômicas e financeiras.
Seja como for, tanto consumidores, como o ecossistema de investidores entendem que empresas que seguem boas práticas ambientais, sociais e de governança são mais estáveis e podem oferecer mais lucratividade no longo prazo.
E o resultado desta percepção é sempre bastante positiva para todas as esferas da sociedade.
Neste artigo vamos abordar o que é ESG e como o mercado tem acompanhado as iniciativas dentro deste contexto.
Quando surgiu o ESG?
O conceito orientado pelo ESG não é novo, surgiu em 2005, a partir do relatório “Who Cares Wins” (“ganha quem se importa”) liderado pela Organização das Nações Unidas (ONU).
O texto do documento pretendia desenvolver diretrizes e recomendações para que organizações pudessem integrar aspectos de governança ambiental, social e corporativa às questões de gestão de seus ativos. O relatório concluiu que a incorporação desses fatores gerava, além de mercados mais lucrativos e sustentáveis, melhores resultados para a sociedade. |
Por que o ESG é importante?
O ESG passou a ser também um critério relevante para o mercado de investimentos ao ganhar status de “índice” que mede a transparência e o engajamento das empresas em relação a esses temas.
A relevância para os investidores é tão grande que tais critérios passaram a ser usados para decidir onde investir dinheiro. E, de fato, este parece ser mesmo um caminho sem volta e deverá receber, cada vez mais, atenção em diversas esferas.
De modo geral, nestes últimos anos, podemos considerar que a evolução do ESG se apoia em fatores como:
●Pacto Global: iniciativa proposta pela ONU para encorajar empresas a adotarem políticas de responsabilidade social corporativa e sustentabilidade;
●Agenda 2030 da ONU (ODS) – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável;
●Acordo de Paris – compromisso mundial firmado entre 195 países com meta para a redução da emissão de gases do efeito estufa;
●Geração Z – formada por pessoas que estão em busca de um propósito e identificação de valores no mercado de trabalho;
●Movimento dos fundos de capital no sentido de direcionar investimentos às empresas comprometidas com os pilares do ESG.
Quais são os fatores que impulsionam o ESG?
Contudo, “à medida que mais investidores incorporem o ESG em suas estratégias de investimento, mais pressão será colocada em empresas cujos processos parecem não contribuir positivamente para tais objetivos”, conforme cita o relatório da XP Investimentos, empresa brasileira de corretagem de valores.
E este movimento por parte do mercado de capitais não é uma novidade.
No passado, já foi possível ver iniciativas guiadas pelo “Socially Responsible Investing” ou “investimento sustentável responsável”, surgido entre as décadas de 1970 e 1980.
Naquele período, alguns fundos passaram a vetar investimentos em empresas que financiaram a Guerra do Vietnã e/ou que possuíam negócios na África do Sul – país que vivia o Apartheid.
Já entre as décadas de 1990 e 2000, surgiram os primeiros índices socialmente responsáveis como o MSCI KLD 400 Social Index.
Outro índice é o Dow Jones Sustainability Index, criado em 1999 para avaliar a performance de empresas conforme critérios, que seriam chamados futuramente de ESG.
O que uma empresa precisa fazer para ser ESG?
Ambiente (Environmental):
●Uso racional dos recursos;
●Preservação da biodiversidade;
●Redução de poluentes;
●Redução de desperdícios;
●Eficiência energética;
●Tratamento de resíduos.
Social:
●Melhora nas condições de trabalho;
●Estabelecimento de políticas de inclusão e diversidade em todas as esferas de relacionamento da empresa;
●Respeito aos direitos humanos;
●Privacidade de dados de todos os stakeholders;
●Promoção de impacto positivo na comunidade que atua;
●Promoção ou patrocínio de eventos culturais e de impacto sociais.
Governança (Governance):
●Preservação da independência de conselho de administração;
●Diversidade na escolha dos membros do conselho;
●Adoção de condutas éticas e anticorrupção nos negócios;
●Contratação de fornecedores e colaboradores terceirizados que tenham integridade;
●Transparência fiscal, tornando públicas as principais informações.
*Fonte: Anbima: Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais.
Quais são os índices que medem o ESG?
Existem alguns canais que fazem avaliações utilizando como base pontuações obtidas através de informações divulgadas em relatórios de sustentabilidade, notícias veiculadas na imprensa e por meio de ONGs.
Alguns desses canais são:
●MSCI ESG Rating;
●Sustainalytics;
●Refinitiv;
●Global Reporting Initiative (GRI) – entidade que auxilia empresas na produção de relatórios de sustentabilidade nos âmbitos ambiental, social e de governança.
Já alguns índices utilizados pela B3 (Bolsa Brasileira) filtram as organizações que aplicam as boas práticas ESG e mostram aos investidores, a partir destes critérios, as tendências no valor futuro da dessas companhias:
●Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE B3);
●Índice de Governança Corporativa (IGCT);
●Índice S&P/B3 Brasil ESG;
●Índice Carbono Eficiente (ICO2).
Como ter os melhores índices ESG?
A Global Communities é uma organização sem fins lucrativos, com expertise internacional no desenvolvimento e implementação de projetos de Responsabilidade Social em diversas empresas ao redor do mundo.
A ONG trabalha em estreita colaboração com comunidades em todo o mundo para levar as mudanças sustentáveis que melhoram a vida e os meios de subsistência dos mais vulneráveis.
O trabalho da Global Communities está focado em engajar e reunir comunidades, governos, setor privado e ONGs para somar forças complementares e compartilhar responsabilidades para trabalhar por objetivos comuns, que geram impacto positivo e sustentável na vida das pessoas que mais precisam.
ESG: conheça o trabalho da Global Communities
O desenvolvimento não é algo que fazemos para as pessoas: é algo que fazemos com elas.
Desta forma, atuamos da seguinte forma:
●Orientamos nosso trabalho através das prioridades da comunidade:
-Identificamos as necessidades através de metodologias participativas.
●Trabalhamos localmente: priorizamos a contratação de profissionais locais, bem como fornecedores e insumos e criamos soluções que são adequadas às comunidades onde os programas serão implementados.
-Mais de 95% de nossa equipe é original dos países e comunidades onde trabalhamos;
●Desenvolvemos capacidades: para criar comunidades que sejam autossuficientes nos âmbitos econômico, social e ambiental;
●Formamos alianças de sucesso: nos aliamos à comunidades, governos, empresas e outras organizações internacionais e locais para garantir que nossos projetos tenham o maior impacto positivo possível para as comunidades com as quais trabalhamos.
●Nossa equipe técnica tem vasta experiência: na avaliação, desenho e implementação de programas, aproveitando os mais de 60 anos de experiência mundial em adaptar as ferramentas e metodologias a cada contexto.
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