Líderes Comunitários promovem oficina de sabão no Jardim Oliveira Camargo

A oficina de sabão, promovida por Líderes Comunitários do Jardim Oliveria Camargo, em Indaiatuba, reuniu moradores do bairro durante dois dias. Com foco na educação ambiental, uma das principais demandas da comunidade, as participantes aprenderam como evitar o descarte de óleo de cozinha na rede de esgoto da cidade, aproveitando o material como base para produção de produtos que, além de serem utilizados em casa, também podem ser uma forma alternativa de renda.
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A iniciativa, que surgiu durante a Capacitação em Gestão Comunitária Participativa (PACE), arrecadou 100 litros de óleo de cozinha entre moradores e comerciantes, que mais tarde, se transformaram em cerca de 45 quilos de sabão, distribuídos entre as participantes. As oficinas forma conduzidas pela oficineira voluntária Maria Aparecida Brilhante Maropo. 

Para a líder comunitária, Ana Maria Santos Antunes, a oficina é uma iniciativa simples que pode ajudar, e muito, as mulheres do bairro. “Para mim a importância desses encontros é nítida quando olhamos a expressão dessas mulheres que estão presentes. Aqui aprendemos muitas coisas, essas mulheres podem ter um produto para comercializar, presentear amigos e parentes, com isso, vão ganhando confiança em si mesmas e aumentando a sua autoestima. Eu aprendi muitas coisas aqui hoje e quero continuar aprendendo”.

Depois de dominarem as técnicas de fabricação de sabão, a ideia do grupo é continuar com as oficinas e compartilhar o que aprenderam com outras pessoas da comunidade o que aprenderam nos últimos encontros a ideia também é aprimorar as receitas, dando cor e cheiro aos produtos que serão fabricados futuramente.  As participantes contarão com o apoio da ONG Casa da Fraternidade, que recebeu as duas últimas oficinas.

Comunidade em ação

A Global Communities, através do Programa Semeando o Futuro, incentivo desenvolvimento comunitário colaborando com a construção de capacidades nas comunidades locais para que buscam as melhorias para as suas necessidades prioritárias através de práticas democráticas tornando-se autodeterminadas e desenvolverem sua autossuficiência comunitária. Esta abordagem é trabalhada com as comunidades em etapas e estes por sua vez constroem a sua capacidade para controlar os bens comunitários e mobilizar recursos para resolver um determinado problema, bem como fortalece a flexibilidade e a união social.